Crítica: Não se Enrola, Não ensina a abraçar seus sentimentos
Isabela Freitas publicou o livro Não se Enrola, Não em 2017. A obra é uma sequência dos livros Não se Apega, Não e Não Se Iluda, Não. Na última parte da trilogia, a protagonista Isabela está morando em uma kit net próxima ao apartamento de seu melhor amigo Pedro. Ele se mudou para a mesma cidade que ela porque sua carreira como cantor estava decolando cada vez mais.
Os dois decidem embarcar em uma amizade colorida enquanto Isabela escreve um livro e trabalha em uma revista chamada Zureta em um cargo conquistado graças a seu blog. Porém, o que Pedro não sabe é que sua amiga quer muito mais do que apenas amizade.
Ao mesmo tempo em que tenta lidar com seus sentimentos por Pedro, Isabela enfrenta dificuldades para se adaptar em seu trabalho. Por ser a única funcionária do local que não possuía uma formação em Jornalismo, a jovem sofria exclusão social por parte de seus colegas de trabalho e tinha poucos amigos por lá. Além disso, sentia que a pauteira da redação também não ia muito com a cara dela, já que recebia pautas ridículas para fazer.
Durante a história, Isabela dá diversas mancadas enquanto tenta adivinhar se Pedro correspondia a seus sentimentos ou não. Isso gera diversas situações típicas de clichês de comédias românticas em que duas pessoas apaixonadas uma pela outra são incapazes de enxergar o óbvio. Tudo nessa obra é previsivelmente clichê.
Assim como nos outros dois livros da trilogia, Não se Enrola, Não é ilustrado com diversas frases ao longo do livro em páginas cor-de-rosa. Através delas, a autora transmite as lições que são aprendidas pela protagonista ao longo da trama. Esses trechos convidam o leitor a refletir sobre a vida, fazendo com que ele aprenda as lições junto com a mocinha. O ensinamento principal que fica é: "às vezes é preciso se encher de coragem e dizer tudo o que está guardado no peito para o amor acontecer".
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críticas literárias
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