O que aprendemos com Divertidamente?
Os filmes da Disney/Pixar sempre têm uma lição valiosa a nos ensinar. Com Divertidamente, que foi lançado em junho de 2015, não seria diferente. Vencedor do Oscar de 2016, o filme foi elogiado pela Ordem dos Psicólogos. O reconhecimento não foi à toa: para construir a história e o enredo, o escritor e diretor Pete Docter consultou o psicólogo Paul Ekman, pioneiro no estudo das emoções e expressões faciais.
A animação gira em torno de Riley, uma menina de 11 anos que mudou-se de cidade com sua família. Insatisfeita com o novo lar e com dificuldades para se adaptar à nova escola, as emoções da garotinha ficam agitadas. Além disso, uma confusão na sala de controle de seu cérebro deixa a alegria e a tristeza de fora, o que afeta Riley ainda mais.
Na sala de controle trabalham cinco emoções personificadas como pessoinhas: medo, raiva, nojinho, tristeza e alegria. Todas elas são responsáveis por manter as emoções de Riley devidamente equilibradas. Existem muito mais do que cinco emoções (seriam aproxidamente 27), porém, para que o enredo ficasse mais compreensível para o público infantil, Docter trabalhou apenas com cinco.
No começo tudo parece bem e Riley tenta enxergar o lado positivo da mudança para que seus pais não fiquem chateados. Isso acontece enquanto Alegria, a líder do grupo, veta a participação da Tristeza das tarefas e atividades, o que fere seus sentimentos. A Alegria teme que a Tristeza prejudique Riley ao fazer que as melhores lembranças da garota se tornem tristes.
Incomodada, a Tristeza toma uma atitude e resolve mexer nos botões de controle sem autorização. A Alegria tenta impedir, porém, um acidente faz com que ambas acabem indo parar em um ambiente desconhecido da mente de Riley. Com isso, o Medo, a Raiva e o Nojinho têm a missão de manter a situação da menina sob controle enquanto a Tristeza e a Alegria tentam encontrar o caminho de volta.
Agora, atenção para o spoiler: os problemas de Riley só são resolvidos quando a Alegria e a Tristeza conseguem voltar à sala de controle e a Alegria decide permitir que a Tristeza participe das atividades. Dessa forma, o longa-metragem ensina que todas as emoções têm um papel importante no desenvolvimento humano e que tentar reprimir um sentimento só fará com que você sofra ainda mais com ele.
Além do Oscar, a animação também foi agraciada com o BAFTA de Cinema (2016), Globo de Ouro de Melhor Filme de Animação (2016), o Critic's Choice Award de Voz Favorita para a atriz Amy Poehler (2016) e diversos outros.
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1 comentários
Acho esse um filme incrível e cheio de lições.
ResponderExcluirBom restante de semana!
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O blog está em HIATUS DE VERÃO até o dia 23 de fevereiro, mas tem post novo. Comentarei nos blog amigos nesse período.
Até mais, Emerson Garcia